segunda-feira, 21 de junho de 2010
"Pra poesia que a gente não vive..."
De certo ponto de vista, todo historiador tem um pouco de poeta, assim como toda história tem uma pitada de poesia.O historiador é aquele que fala da perda do passado, do irrecuperável objeto seu de cada dia. Escrever História é falar daqueles que já se foram, das coisas que não voltam. E ao mesmo tempo é falar daqueles e das coisas que não querem ir.Escrever História é dançar com fantasmas, mas sem privá-los de pronunciar algumas palavras. Escrever história é contar aos outros, histórias de outros outros. É a maneira que encontramos pra poesia que a gente não vive.E a história que você escreve? De que é feita? De que forma você constrói o conhecimento da experiência? De quais formas a teoria organiza e sistematiza o que você chama de História? Seja bem-vindo.
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Oi colega ! que profundo é nos permiti perguntar que história podemos escrever ou melhor de que história somos feitos ??????
ResponderExcluirValeu !
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO nosso país precisa reinventar uma "nova"forma se fazer política e abandonar as antigas, pois são estas que ainda persistem no atual cenário: o clientelismo, voto de cabresto e ainda um forte vestígio de coronelismo e sem falar de outras práticas.
ResponderExcluirParabéns pela sua matéria.
Realmente, História é também subjetividade, emoção, poesia e quem escreve história deve carregar em suas próprias veias tudo isso, mas sem perder a objetividade e a razão de escrever sobre a história.Mas, no fundo História, é um pouco de tudo isso junto.
ResponderExcluirsua matéria foi excelente.
Como é gostoso falar e ler algo que agente esta inserido, parece que estamos falando de um pouquinho da gente, bom seria se todos soubessem o quão é importante a história em nossas vidas e valorizasse a sua história, que nada fosse perdido.
ResponderExcluirAchei lindo essa comparação do historiador com o poeta, recordo de um professor que falou:o historiador passa a amar e defender o assunto que se identifica, talvez seja nesse momento que ele se torna um poeta.
ResponderExcluirLegal Cida,o historiador deve ser um pouco poeta mesmo, da uma leveza na história parece que fica mais atraente. Principalmente para o professor de história do Ensino Fundamental é uma ótima sugestão.
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